Métricas, apenas números? (Parte 2)

Olá a todos! No post anterior falei sobre a relação das métricas e monitoramento, como “atividades” que envolvem mais que análises numéricas. (Antes de continuar, lembro que não sou nenhuma expert no assunto e que passo aqui as minhas impressões de quem gosta e pesquisa sobre o assunto, apenas isso).

Pois bem, os resultados do trabalho realizado com as mídias digitais precisam ser expostos e para isso, não tem como fugir dos gráficos e números. Por mais que eles não bastam e não resumam o ambiente de monitoramento e métricas, eles são essenciais. Nas minhas pesquisas acerca de quais ferramentas utilizar, encontrei muita coisa.

Como gosto cada um tem um (e cada momento uma necessidade), resolvi compartilhar os vários conteúdos que achei interessantes acerca do tema. Continuar lendo

Rede ou mídia social? Ou seria plataforma digital?

Quem trabalha, gosta ou estuda um pouco mais sobre o universo da comunicação digital sempre comenta algo sobre a nomenclatura “rede social“. Hoje é minha vez.

Existe uma diferença entre rede social, mídia social e plataforma digital, mesmo que comumente usadas como sinônimos.

Vamos então direto ao assunto e entender essa questão. O fato é que muitas pessoas acham que rede e mídia social são a mesma coisa, mas não são. As redes sociais existem desde que o mundo é mundo e são as relações estabelecidas entre as pessoas da sociedade, seja por laços familiares, interesses comuns, etc. Esse relacionamento pode ser estabelecido dentro e fora da internet, mas não necessariamente na internet.

Sandra Turchi, diretora de marketing da Boa Vista Serviços (SCPC), coordenadora e professora do curso “Estratégias de Marketing Digital” da ESPM, explicou o termo para o Blog Só na social: “Redes sociais se referem a comunidades, são redes de relacionamento”.

Podemos dizer portanto que sempre existiram redes sociais. A diferença é que agora elas podem ser organizadas e expandidas através da internet.

E o que são então as Mídias Sociais? Turchi também respondeu a esta questão. “As mídias sociais são o meio ou ferramenta para se comunicar”, disse. Thales Brandão, professor da Faculdade AGES e editor-executivo do Portal CidadeMarketing complementou o conceito: “Mídias sociais associam-se a conteúdos (textos, imagens e vídeos, entre outros) gerados e compartilhados pelas pessoas nas redes sociais”, afirmou no Blog.

Ou seja, de acordo com os especialistas consultados até agora, rede social seria toda e qualquer relação estabelecida entre pessoas de uma sociedade e as mídias sociais seriam as ferramentas que permitem e facilitam essa relação. Nesse sentido, o Orkut, Facebook, LinkedIN, Google+ e Twitter, segundo Brandão e Turchi, seriam tanto redes quanto mídias sociais.

No entanto, ainda existe mais lenha na fogueira. Bruno Blankenburg, diretor de Marketing e Planejamento da Alertse Qualificação Profissional, onde ministra cursos sobre o posicionamento empresarial online, afirma que o termo mídia tem um pressuposto de referir-se a massa e, por mais que a potencialidade das redes sejam gigantescas, elas não são mídias massivas, como a televisão, por exemplo. O termo escolhido por Blankenburg para definir Orkut, Facebook, LinkedIN, Google+ e Twitter foi plataformas digitais.

Recapitulando: Redes Sociais seriam relacionamentos entre a sociedade e Plataformas Digitais seriam as ferramentas que permitem que elas se estabeleçam no ambiente online.

Daí eu entro como a chata da história: será que não podemos afirmar que o Twitter, por exemplo, não possui uma repercussão de massa, mesmo que não seja uma mídia de massa? Sendo assim, realmente não poderíamos chamar de mídia?

Nesse último domingo foi possível ver o que uma hashtag pode fazer. Eduardo Sterblitch, mais conhecido como César Polvilho, do Programa Pânico, conseguiu fazer com que a equipe do seu ídolo Jim Carrey  entrasse em contato com a emissora para saber quem era o tal de Edu que fez bombar na internet a hashtag #JimCarreyHelpsEdu e acabou realizando o seu sonho.

Resumindo a história, talvez as plataformas digitais não tenham sido feitas para as massas, mas elas tem alcançado, de forma ou de outra, as massas. Ainda há um longo caminho, mas creio que, nesse caso as terminologias acabam realmente se confundindo.

Ah, e no final das contas, da mesma forma que prestobarba é Gilete e que  palha de aço é Bombril, essas tais “mídias sociais” ou “plataformas digitais” vão continuar sendo Redes Sociais

 

Google+: Veja a ‘rede social’ em ação

Novo serviço da gigante de buscas ainda está disponível apenas para convidados, mas um blog brasileiro conseguiu mostrá-lo em funcionamento

Nesta terça-feira (28/6), o Google lançou seu novo projeto, o Google+. A nova rede social, a princípio, só está disponível para convidados e, segundo a assessoria de imprensa da empresa, poucos internautas e mídias especializadas tiveram acesso ao serviço.

No Twitter, a novidade já alcançou os Trending Topics Brasil com a hashtag #GooglePlusInvitation. Isso porque uma mensagem, de origem desconhecida, afirmou que assim que o termo chegasse aos Trending Topics mundiais, a empresa liberaria o serviço para o público geral. No entanto, a assessoria de imprensa do Google garantiu que os convites serão enviados aos poucos, pois a rede social ainda está em fase de testes.

Um aplicativo para dispositivos que rodam Android já pode ser encontrado no Android Market, porém, também é necessário um convite para acessar a rede.

No vídeo abaixo, você confere o vídeo que o blog Google Discovery fez mostrando o funcionamento da nova rede social da gigante de buscas.

Fonte: Olhar Digital

O projeto ainda está em fase experimental e por isso a adesão foi feita através de convites. No site https://plus.google.com/up/start/?sw=1&type=st você pode se cadastrar para ser contactado quando a rede estiver disponível a todos.

A Google mais uma vez inova e pelo jeito essa onda Plus vai pegar…

Planejar, medir e facilitar nas “redes sociais”

Falar de redes sociais, universo digital, mobile são algumas tags que estão em alta. Conteúdo na internet acerca do assunto é o que não falta, discussões interessantes acontecem, mas o resultado tem realmente se aplicado à prática?

Tive a oportunidade de participar neste mês do Digitalks Day em BH  e do curso da Alertse Obtendo Resultados com as Redes Sociais. Fábio Ricotta, da empresa MestreSEO, ensinou no Digitalks Bh, que a forma de trabalhar com as redes sociais interferem, e muito, na forma como o Google lista a sua empresa no Site de Busca. Quando você produz um conteúdo relevante, as pessoas “curtem”, “twittam” e compartilham! Mas isso não é obvio? Não como parece. Você já reparou que existem ainda muitos sites que não possuem o botão para facilitar a vida do usuário para expressar sua opinião? Essa é uma estratégia simples que interfere na forma de espalhar o seu conteúdo, portanto disponibilize sempre o botão das redes bem a vista quando postar um conteúdo. Percebi que ainda há muito o que se fazer e aprender.

Tudo está em constante movimento e estar atento as formas de medir o resultado na internet tem sido uma das estratégias extremamente importantes, mas que nem todos fazem.

Os dois eventos frisaram que de nada adianta você fazer várias ações interessantes nas “redes sociais“, se você não medir, afinal o seu cliente precisa ver que não gasta dinheiro, mas investe.

Bruno Blankenburg, da Alertse, deu dicas de algumas ferramentas de mensuração disponíveis na internet como o Klout, Tweetreach, entre outros.

Outra forma de perceber a sua atuação nas redes é através da Google. Fábio Ricotta, da empresa MestreSEO, ensinou no Digitalks Bh, que quando você produz um conteúdo relevante, as pessoas “curtem”, “twittam” e compartilham e, o resultado disso, é que você pode aparecer no topo da página do site de busca!

Produzir conteúdo relevante pode parecer obvio, mas a história não é bem assim. Você já reparou que existem ainda muitos sites que não possuem o botão para facilitar a vida do usuário para expressar sua opinião? Essa é uma estratégia simples que interfere na forma de espalhar o seus posts, portanto disponibilize sempre o botão das redes bem a vista.

No projeto experimental que fiz para formação de curso, eu e meu grupo, percebemos que o usuário participa quando é incitado  e quando exite facilidade para tal colaboração, portanto os ícones fazem bastante diferença no momento de um usuário espalhar aquele seu post bem legal.

Ou seja, para resumir essa conversa: Para inserção nas redes, uma empresa deve planejar as ações, medir os resultados – tanto pelas ferramentas quanto por uma análise qualitativa e facilitar a vida do usuário.

Acredito que existem outros pontos importantes, no entanto deixo isso para outros posts. Você tem uma dica bacana? #compartilhe conosco!

Beijos e até a próxima!

O que eu twittei com os políticos

Há um tempo atrás fiz um post falando sobre a participação de políticos no Twitter. Agora, venho revelar um pouquinho do que foi conversado com eles… Claro que só posso falar daqueles que responderam. Aqueles que não tiveram oportunidade, não se acanhem de enviar suas opiniões… Em breve teremos mais enquetes.

Bom, vamos ao assunto, não é?

Neusinha Santos (@neusinhasantos), vereadora de Bh e pré-candidata a deputada estadual pelo PT, falou sobre a aliança do seu partido com o PMDB para o governo de Minas. Como vimos,  o senador peemedebista Hélio Costa será o político a tentar conquistar o governo do estado e o ex-prefeito de Bh, também cotado, vai concorrer a senador. Segundo a vereadora, é preciso pensar no melhor para o partido e isso significa a aliança com o PMDB, em especial por causa da situação federal. “O apoio a Hélio Costa deve-se justamente a aliança nacional. O PMDB foi parceiro do governo Lula e apóia a ministra Dilma”, explica. Mas Neusinha Santos afirma ainda que o apoio ao Pimentel foi incondicional. “nós, militantes petistas mineiros, defendemos o nome de Pimentel até o último minuto”, disse.

O deputado do DEM, Gustavo Valadares (@depgustavo), falou sobre a importância do Twitter e sobre a disputa do terceiro mandato. Para Valadares, a estratégia para conseguir o feito é o trabalho que realizou. “Chegou a hora de mostrar o que fiz ao longo dos últimos 8 anos”, fala.

O vereador do PMDB, Cabo Júlio (@CABOJULIOBH), falou sobre a candidatura nacional, mas seu posicionamento foi anterior ao lançamento da aliança entre seu partido e o PT. “Com a teimosia do PT em querer impor a candidatura ao governo de Minas e ainda assim a presidência, não vamos de Dilma”, declarou dia 6 de junho. Ainda não tive resposta se o posicionamento permanece o mesmo após o nome de Hélio Costa ter sido escolhido para a disputa ao Palácio da Liberdade. O vereador também foi perguntado sobre o projeto da ficha limpa, mas não respondeu.

Délio Malheiros (@deliomalheiros) , deputado estadual pelo PV, falou sobre seus projetos de lei. Sobre os projetos nomeados de utilidade pública ele explica que possuem tramitação mais rápida e por isso “demandam menos atenção, mesmo que em maior número, além disso, não ensejam audiências públicas e discussão em plenário”, argumentou. O deputado ressalta ainda a importância desses projetos. “O título de Utilidade Pública permite a entidades o acesso a convênios públicos e benefícios fiscais, por exemplo. Isso permite que essas boas instituições tenham melhores condições de atuar, além do reconhecimento público”, afirma. O deputado também foi questionado em relação ao número de projetos de homenagens e ele também diz que são importantes. “Homenagens são reconhecimentos a pessoas e instituições que atuam em prol do desenvolvimento e em defesa da sociedade”, declara.

Essas foram as respostas dos políticos questionados por mim. Em breve teremos um assunto delicado: Você é a favor da ficha limpa? Me acompanhem no Twitter: @amaralmichele

Abraços e até a próxima!

Candidatos às eleições no Twitter

Muitos políticos aderem à micromídia, mas nem sempre respondem os eleitores

Michele Amaral

Os políticos aderem às redes sociais, mas não as utilizam como deveriam. Entre os dias 29 de maio e 7 de junho, procurei 13 pré-candidatos ou candidatos a deputados na próxima eleição através da micromídia Twitter. Apenas 5 responderam e nem sempre imediatamente: o deputado estadual Délio Malheiros (PV – MG) e o vereador Cabo Júlio (PMDB) responderam no mesmo dia em que receberam a mensagem; a vereadora Neusinha Santos (PT), um dia depois; o deputado federal Antônio Roberto (PV) demorou 4 dias e o deputado estadual Gustavo Valadares (DEM), 6. Oito candidatos não responderam: a vereadora Luzia Ferreira e o deputado estadual Ronaldo Gontijo (PPS); os vereadores petistas João Bosco Rodrigues e Paulo Lamac e a deputada estadual do mesmo partido Maria Tereza Lara, os deputados estaduais do PSDB Domingos Sávio e João Leite, e o vereador Reinaldo Lima (PV).

Em entrevista aos alunos de jornalismo da Puc Minas na Assembléia, Délio Malheiros afirmou que é comum pessoas comentarem que ficam sem respostas quando entram em contato com os deputados. “É interessante que às vezes a gente responde (as perguntas) e (quem questionou) fala assim: ‘deputado, o senhor foi o único que respondeu’; ou ‘o senhor e mais três responderam, os outros setenta não’”, conta.

Esse foi o cenário detectado. Apesar dos políticos assumirem a importância dessas ferramentas para aproximação das pessoas, isso nem sempre ocorre. Para o deputado federal Antônio Roberto (PV), o Twitter contribui “principalmente na comunicação com os eleitores”, afirma através da micromídia. A vereadora de Belo Horizonte e pré candidata a deputada estadual pelo PT diz que utiliza a ferramenta sem o objetivo de conquistar eleitores. “Sou muito procurada, mas não procuro voto pelo Twitter. É uma forma de conseguir retorno sobre o que estou fazendo”, explica.

Délio Malheiros fala que as redes sociais e email são úteis para a fiscalização e cobrança dos políticos. Através dessas ferramentas “tem pessoas questionando tudo, perguntando como é que você votou, porque votou, quem você contratou, como é que você gastou verba indenizatória, o que você pagou. Eu acho muito bom você ter essa relação com as pessoas e as pessoas deviam cobrar mesmo. Mandar e-mail, twittar, perguntar para o deputado. Porque eu acho que só assim você melhora a relação com as pessoas”, ressalta.

A relações relações públicas Fernanda Freitas, adepta à rede, discorda que a rede é usada para fiscalização. “Tenho certeza que o Twitter será e está sendo um grande espaço para o debate sobre as propostas, ações e etc, mas fiscalização não, pois na maioria das vezes, as redes deles são alimentadas por assessores”, afirma.

O deputado estadual Sargento Rodrigues (PDT) também utiliza as redes e fala da importância da Internet para aproximação dos eleitores. “A Internet tem um alcance global e isso é muito importante. O meio eletrônico é uma grande ferramenta que eu utilizo”, disse.

O vereador da capital mineira e pré candidato a deputado estadual pelo PMDB, Cabo Júlio, responde aos cidadãos, diariamente, não apenas pelo Twitter, mas também pelo Formspring – rede social de perguntas/respostas. Além dos questionamentos sobre seu mandato, o vereador debate sobre outros assuntos.

A publicitária e twitteira Mariana Lopes afirma que é preciso cuidado. “Briguinhas entre candidato cansam”, diz. Lopes diz seguir candidatos para conhecer melhor as propostas e alerta, os candidatos precisam explorar a micromídia com finalidade política e não pessoal. “Candidatos que twittam que o filho passou no vestibular, não dá”, reclama.

A má impressão

A natureza das redes sociais é a interação e, esse deveria ser o objetivo dos políticos que se inserem neste ambiente online. Não é o que acontece. Em alguns casos, políticos apenas marcam presença mas não participam da rede. “As redes socias são formas de interação no geral, uma vez que se ingressa em uma o intuito e ser participativo na mesma. Nos casos dos políticos, elas podem ser uma grande fonte de promoção para os que conseguem interagir. Acredito que os perfis sociais de políticos só devem existir quando há disposição em corresponder a altura os interessados, pois se há ineficiência no retorno das mensagens, a imagem negativa gerada é muito grande”, explica a estudante de Administração e adepta ao Twitter, Tábata Barbosa.

Luana Borges também é publicitária e twitteira e afirma que a presença nas redes sociais pode contribuir para os candidatos com pouca popularidade se tornem conhecidos. “É bom ser lembrado, principalmente para quem almeja cargos “menores”, isso (a inserção no Twitter) faz com que eles ganhem votos. Mas mostrar-se na rede significa também ficar vulnerável”, afirma. De acordo com Borges toda a potencialidade da micromídia não é explorada. “O Twiter é uma ferramenta incrível, que poderia ser utilizada para nos aproximarmos e conhecermos os candidatos não apenas no âmbito político, mas também pessoal. Mas muitos políticos se colocam numa posição de semi-deuses e não como povo”, fala.

De acordo com o vendedor Michel Reis, quando os políticos não respondem as perguntas ou não ouve as opiniões dos eleitores há um desrespeito por parte daqueles que deveriam representar o povo. “ Essa deveria ser uma ferramenta de aproximação e que poderia inclusive contribuir para a concepção das propostas em épocas eleitorais. Se os candidatos ouvirem o que as pessoas tem a dizer, poderão fazer propostas que atendam a esses anseios, explica”.

Eu, Michele, concordo que o Twitter precisa ser melhor explorado pelos candidatos. Twittar com os eleitores beneficia ambos os lados. Os eleitores podem questionar e conhecer melhor os candidatos, o que praticamente não é possível por outros meios. Nós eleitores deixamos de ver os políticos apenas nas épocas de eleição e podemos continuar conhecendo e formando opinião a respeito deles durante todos os anos, sejam eles eleitorais ou não – e isso é espetacular. Ao mesmo tempo, os candidatos possuem um feedback instantâneo e pode ir se lapidando para buscar uma reeleição. Ele pode divulgar seus projetos, buscar apoio, tornar-se conhecido e ainda tem a oportunidade de projetar um plano político com maiores chances de acerto, tendo em vista as possibilidades de interação com os cidadãos, sem precisar de intermédio de meios de comunicação que podem inserir, voluntariamente ou não, a percepção editorial da mídia que representa.

Procurei 13 deputados e apenas 5 responderam. É um número muito pequeno. Dirigi perguntas variadas, sobre projetos que apresentaram a ALMG ou sobre a situação política da aliança PMDB – PT. Como retorno tive a surpresa de alguns posicionamentos interessantes e a decepção de alguns, que a princípio, poderiam conquistar meu voto. Não digo que os escolhidos por mim dependerão apenas dos debates que procuro promover com os candidatos mas, sem dúvida alguma, esses serão mais importantes que os debates “ensaiados” da televisão.

Você é um dos políticos que não me respondeu? Comente o post que divulgarei…

Abraços e até mais!

Não fuja das redes

A gestora do FGVcenn (Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios da FGV) Laura Cristina Pansarella, começa seu artigo, publicado na Endeavor, dizendo “Até alguns meses atrás, minha opinião era implacável: recusava-me a aderir às redes sociais. Mas neste ano fui obrigada a reajustar o foco”.

Ela conta que mesmo não procurando usar as redes, pois, a princípio, julgava perda de tempo, as redes a procuram e a prenderam. Em eventos e palestras que participava, foi surgindo a necessidade de intercambio de informações e debate após os eventos. Para isso, os participantes exploram as ferramentas das Internet, como o Ning, Facebook, etc. Não houve como escapar. Ou Pansarella aderia às redes sociais ou ficaria de fora dos novos negócios.

Após a adesão, os resultados foram positivos, e agora a gestora comenta que 2009 foi o ano de consolidação das redes, e claro, cita o twitter como aquela que prendeu os internautas nesse último ano. Mas faz um alerta, a tecnologia oferece muita oportunidade, troca, diálogo, mas é preciso cuidado e responsabilidade ao usar as redes sociais: “É necessário filtro, discernimento e, principalmente, muita disciplina para não sermos assolados por informações inúteis e conseguirmos dar conta da rotina – essencial à produtividade de todos nós”, alerta.

Além das redes sociais, a autora lembra os hardwares portáteis como BlackBerry e iPhone, que possibilitam o acesso constante a Internet e, por isso, exploração constante das possibilidades interativas. Ela lembra que desde 1973, o sociólogo americano Mark Granovetter já defendia as relações sociais como importante fator aplicado aos indivíduos. Três décadas depois, Mark Zuckerberg seria o empreendedor da atual rede mundial-virtual-social, que mescla as relações profissionais, pessoais e familiares, em um único espaço e que aproxima pessoas e organizações através das relações virtuais.

O intercâmbio informativo através das pessoas continua sendo essencial, mas agora esse efeito é potencializado pela web, em especial pelas redes sociais. Portanto, não fuja!

Eu também estou conectada!Acesse:

twitter: @amaralmichele

Facebook: Michele Amaral

Orkut: Michele Amaral

E em breve eu, Luana, Juliane e Daniel estaremos com o site Salada de Frutas! Aguardem!